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O vice-presidente do diretório estadual do PT, o advogado Rafael Maracajá, voltou a ser destaque na mídia estadual por não poupar críticas a direção do partido em nível estadual. Desta vez Rafael disse que a pauta da reunião do diretório do partido no último sábado (21) foi marcada pelo distanciamento da sociedade e pela falta de diretrizes programáticas.
“O amontoado de análises sem nexos refletiram uma marcante ausência de diretrizes programáticas e se resumiu a discussão de cargos. A sociedade continuou distante. Todavia, nada de Nadja. A candidatura da neo petista Nadja Palitot esteve ausente das vozes que ecoam do Paço Municipal. Por falta de consenso a candidatura da neo petista esteve ausente das vozes que ecoam do Paço Municipal”, descreveu Maracajá em um texto postado em sua página do Facebook.
De acordo com a Rafael, a resolução construída e aprovada da entrega de cargos do Estado foi o eixo central da reunião do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores no estado. “Um Frankenstein sem estética. A superficialidade como marca onde o Brasil está bom. A Paraíba vive “sem rumo”. João Pessoa é o paraíso”.
Na avaliação de Maracajá, o método utilizado pela oligarquia Cartaxo com um lançamento hierárquico, sem perspectiva de unidade, sem identidade histórica, simplesmente fragilizou o blefe de uma candidatura própria do partido. “Na ausência do debate, de horizonte, viabilidade, projeto político, desenvoltura, atrelada à superficialidade das análises, só restou à máscara de oxigênio que faz respirar setores do “nosso” PT, ou seja, a pauta anacrônica dos cargos ”.
Para o dirigente petista, o presidente do partido não consegue responder questionamentos que inquietam a militância além do Rio Sanhauá como a inclusão do PSD no rol taxativa de inimigos do PT da Paraíba, mesmo sendo primeiro partido a declarar apoio à reeleição da presidenta Dilma e aprofundando a crise de parâmetros, o PPS de Roberto Freire, um dos principais opositores ao projeto petista em nível nacional é colocado como alternativa de desenvolvimento ao nosso estado, principalmente no universo protagonista do PT paraibano.
“De fato, política faz boi voar. O boi voando, um novo Frankenstein (resolução do PT estadual) será lançado? Revolucionando o conteúdo do enredo, abrindo a possibilidade de uma evolução estética? Como conseqüência real, será que vamos assistir o PPS estadual abraçar PSD, DEM, PSDB e, os demais inimigos do petismo oligárquico da terra de João Pessoa?”, concluiu.