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Em sessão na última quinta-feira (12), os vereadores de Monteiro aprovaram por maioria a redução da carga horária para os professores da rede municipal. A medida, assim como em Sumé, foi adotada por causa dos insuficientes recursos enviados pelo Governo Federal para pagamento da folha dos professores.
A aprovação do projeto gerou desconforto na categoria, que chegou a fazer protesto no último sábado. A secretária de educação Ana Lima, entretanto, afirmou que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais distorceu as informações para a categoria alegando que os educadores no próximo ano terão seus vencimentos reduzidos.
Segundo Ana Lima, o professor em início de carreira com Licenciatura Plena, aprovado no último concurso público nível I, classe A, que hoje recebe o piso de R$ 1.251,49, exercendo uma carga horária de 30 horas, a partir do próximo ano com a carga horária de 25 horas semanais, passará a receber o piso no valor de R$ 1.339,97, representando um ganho real de 19%, conforme previsão do percentual de reajuste do Piso Nacional do Magistério.
A Secretária informou ainda que os professores com Licenciatura Plena e Especialização admitidos em 1998, na classe C, nível II, que representa a maioria dos profissionais em atividade que hoje percebem o piso salarial de R$ 1.436,49 com carga horária de 30 horas, passarão a perceber o piso de R$ 1.538,05, com 25 horas.
Ana Lima lamentou que o Sindicato esteja tentando politizar o assunto em vez de prestar informações verdadeiras a categoria. Ela lembrou dos avanços que a educação municipal de Monteiro tem registrado nos últimos cinco anos, a exemplo da criação do Plano de Cargos e Carreira do Magistério, reestruturação de equipamentos das unidades escolares da cidade e zona rural, capacitação permanente, transporte e merenda escolar de qualidade, construção, reforma e ampliação de escolas, entrega de material didático e fardamento, e pagamento salarial rigorosamente em dia, ao contrário de gestões anteriores, quando professores precisavam conseguir quarenta alunos por sala de aula para alcançar o salário mínimo através de GPMAG e precisava também tirar empréstimo bancário para receber seus vencimentos.
com De Olho no Cariri