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O Nordeste enfrenta em 2013 a maior seca dos últimos 50 anos, com mais de 1.400 municípios afetados. Na região do Cariri Paraibano o estado é considerado crítico, desde de 2011 que o agricultor caririzeiro não ver um bom inverno, as chuvas que tem caído nos últimos três anos na região do Cariri, não dão para fazer um inverno de um ano que se quer. Os rebanhos não estão resistindo a fome e a sede, os agricultores que tem mais condições estão levando os seus rebanhos para o Maranhão ou Alagoas, já os mais pobres estão gastando o que tem para segura seus animais vivos ou vendo de coração partido a morte de seu animal.
Os reservatórios de água no Cariri estão cada vez mais secos, a cidade de Monteiro por exemplo, conta com quarto reservatórios, o açude de Pocinhos, com 6,5% de sua capacidade, o açude de Porções, com 11,6% de sua capacidade, o açude do Serrote, com 0,0% de sua capacidade e o açude de São José II, com 84,6% de sua capacidade, mais sua água se encontra um pouco poluída, praticamente a cidade pode passa por momentos difíceis com a questão de água e segundo informações a CAGEPA, já está fazendo racionamento de água.
As cidades de Barra de São Miguel, Caraúbas, Gurjão, Ouro Velho, Prata, São José dos Cordeiros, Riacho de Santo Antônio, São José dos Cordeiros e Taperoá estão com seus reservatórios com menos de 10% de sua capacidade, nessas cidades a água chega em algumas residências a base de carros pipas ou por adutoras.
Já as cidades de Boqueirão, Camalaú, Congo, Livramento, Serra Branca, Sumé, São Domingos do Cariri, São João do Cariri e São Sebastião do Umbuzeiro, estão com reservatórios, acima de 17%. Esses açudes acima de 17%, são as únicas fontes de água no Cariri Paraibano que podem sustentar essa região de mais de 180 mil habitantes, além de irrigação e rebanhos de gado, ovelhas e outros animais e pássaros.
O açude de Boqueirão recebeu 21% de água em chuvas registradas no final do mês de outubro deste ano, até lá ele estava com 20% de sua capacidade, hoje conta com 40,5% de sua capacidade de água. O Açude do Cordeiro no Congo, e fonte de água de parte das cidades do Cariri ocidental, onde é levada pela a adutora do Congo, mais o açude do cordeiro está com 18,4 de sua capacidade de água, e sua situação atual e de observação pela AESA-PB, e em outras cidades do cariri a água é levada pela adutora de Camalaú, o açude de Camalaú está com 28,0 de sua capacidade.
As autoridades públicas estão tentando amenizar a seca, o Governo Federal em parceria com Exército, está realizado a operação pipa, salvação dos agricultores de algumas cidades, já que essa é a única fonte de água. O Governo Federal em parceria com o governo Estadual e Municipal, das cidades do Cariri, estão realizando projetos e ações como, perfuração de poços, entrega de ração animal e cestas básicas, além de outros ações não citadas.
O agricultor Manoel Emídio de 84 anos, disse a nossa reportagem, que nunca tinha visto uma seca como essa, e que é uma seca diferente das que ele enfrentou em anos atrás, como a de 93 por exemplo, segundo ele, naquela época as coisas eram difíceis, e as dificuldades eram maiores, diferente da seca enfrentada agora, que há mais renda para população, comentou ele.
Já o agricultor Heleno Alves, falou que vendeu todo o seu rebanho, antes da seca se agravar, e hoje se sentir mais aliviado, já que se estivesse com o seu gado no curral, a coisas seriam mais difíceis.
Estamos enfrentando a maior seca já vista nos últimos 50 anos, que vem atingindo o Nordeste do Brasil, e que se a população não se economizar a pouca água que tem agora, ela poderá faltar, agora só basta implora a ajuda divina e pedi que São Pedro abra as janelas do céu, e derrame toda a água que precisa, para podermos ver o Nordeste verde e com muita água.
Confira a quantidade de água de cada açude na Paraíba AQUI
Fonte: CARIRI DA GENTE
Fotos: Cariri ligado/Paraiba Mix/Portal MDA – Via internet
Informações adicionais: AESA-PB
Confira a quantidade de água de cada açude na Paraíba AQUI
Fonte: CARIRI DA GENTE
Fotos: Cariri ligado/Paraiba Mix/Portal MDA – Via internet
Informações adicionais: AESA-PB
