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Os animais encontrados nas margens das BRs são herbívoros, como: bodes, cavalos, jumentos, boi, etc. Já manhã de hoje, por volta das 11h, dois jumentos estão próximo ao meio encostamento da BR 412, sentido Campina Grande – Serra Branca. Naquele momentos vinha um caminhão da empresa Gazin teve que sair de sua mão para livrar os jumentos. Felizmente não vinha nenhum veículo de encontro, mas poderia ter causado um paciente.
Um levantamento da Polícia Rodoviária Federal aponta que 52% das ocorrências desse tipo estão concentradas nessa região, sendo 48% distribuídos para as outras localidades do estado.
De acordo com a PRF, de janeiro até agosto deste ano foram 168 casos, com cinco mortes e 96 feridos. Os números de setembro ainda não foram contabilizados de forma oficial, mas devem aumentar para mais de 170 os casos desse tipo nas rodovias federais que cortam o estado.
Em 2012, foram 164, com 81 feridos e 14 mortos, ou seja, mais de uma vítima fatal por mês. O inspetor Anderson Poddis informa que 65% dos acidentes acontecem à noite, 93% em trechos de pista reta e 68% sob condição meteorológica favorável, ou seja, céu aberto.
Para a PRF, isso significa que o condutor se sente seguro ao ver a estrada reta, com boa luminosidade e não espera que vá se deparar com algo que atrapalhe o tráfego na rodovia.
“Geralmente os motoristas só conseguem ver o animal quando estão muito próximos. Ao perceberem as boas condições do tempo e da pista, eles aumentam a velocidade e isso não ajuda na hora de desviar de animais ou frear sem causar um acidente”, diz Poddis.
Segundo o que consta no Art. 31 da Lei das Contravenções Penais – Decreto Lei 3688/41, é crime deixar animais soltos na pista e se o dono for identificado, ele pode ser preso ou pagar multa.
Wandri Tadeus com informação Portal Correio.
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