O jornalista Paulo Alves Conserva é um dos homenageados durante a 10ª Exposição de Caprinos e Ovinos de Prata (ExpoPrata). Ele é natural da cidade de Prata, no Cariri da Paraíba, e é considerado um dos maiores escritores do Estado, reconhecido nacionalmente. Nasceu no dia 9 de dezembro de 1941 e está chegando aos 83 anos de idade em atividade. Atualmente, Paulo reside em Itaporanga, no Vale do Piancó, na Paraíba.
Filho da pratense Maria Neri Conserva e do pernambucano de Salgueiro, José Alves Conserva Neto, Paulo residiu na Prata até os cinco anos de idade. A família toda mudou-se de Prata para o Recife (PE) e em meados do século passado mudaram novamente de volta à Paraíba, se estabelecendo na cidade de Itaporanga.
Ex-seminarista, marinheiro reformado e humanista. Paulo esteve no Exterior devido ao exílio, durante a Ditadura Militar. Chegou a ser preso no confronto com o militarismo e precisou sair do Brasil para preservar a vida. Morou no México, onde trabalhou como jardineiro e fez o curso de Inglês e trabalhou como bibliotecário. Um ano depois foi para Cuba, onde trabalhou e estudou, e foi radialista na Rádio Havana Clube. Casou-se a cubana Cosette Carballosa Sanchez, com quem teve a filha Cosette Alves Carballosa. Chegou a morar na ex-Alemanha Oriental, antes da queda do muro de Berlim.
Voltou ao Brasil na década de 1980 e atuou intensamente na política do Rio de Janeiro. Entre as obras publicadas está o livro “Navegando no Exílio” (Memórias de um marinheiro), desse tempo em que ficou exilado, publicado pelas Empresas Gráficas do Nordeste (EGN), somente em agosto de 1991. Já o primeiro livro veio em 1982, chamado “Revolução de Mugiqui”, publicado pela editora Codecri/Pasquim (RJ).
Em 2005, Paulo lançou mais um romance, “Cachupiranga e adjacências – estórias sertanejas”, pela Editora Universitária. Na sequência, o jornalista lançou, pela mesma editora, o livro “Minhas crônicas paroquiais”.
Atualmente, Paulo Conserva é Suboficial Reformado da Marinha do Brasil, integra a Associação Paraibana de Imprensa (API), filiado ao Escritório dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro e é membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias (Brasília).
10ª ExpoPrata movimenta economia
Este ano, a ExpoPrata estará premiando em R$ 90 mil nas competições de pista, rankeadas e torneio leiteiro. O evento ocorre de quinta-feira (21) ao domingo (25). A Expoprata surgiu em 2013 numa cidade que é uma super produtora de leite de cabra do Brasil. Somente em 2021, foram retirados 310.925 litros desse que é um dos alimentos mais nutritivos, de acordo com a Usina de Beneficiamento de Leite de Cabra de Prata, um dos pontos de compra do leite no Cariri.
A ExpoPrata tem crescido muito a cada ano. Isso se deve ao esforço coletivo empenhado na realização do evento para o fortalecimento da pecuária e do agronegócio múltiplo da caprinocinocultura.
Outros apoiadores são a Secretaria de Estado da Agricultura, Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Sistema de Crédito Cooperativo (Sicred) e Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob).
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência (Faepa), o Empreender PB, a Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), a Apacco, a Associação Brasileira dos Criadores de Caprinos (ABCC) e a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) também apoiam a ExpoPrata.
Os parceiros são Via Leste, Maravilha Motos, Da Fonte Tratores, Valtra e Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Prata (Acoop). Acompanhe as novidades pelo Instagram: https://www.instagram.com/expoprataa.
