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A vereadora de Camalaú, Audenice Chaves (PSB), falou sobre denúncias feitas ao Tribunal de Contas do Estado sobre a contratação irregular de prestadores de serviços na Prefeitura de Camalaú, e afirmou que estão fazendo tempestade em um copo d’água, pois é de conhecimentos de todos, que nenhum gestor deve contratar pessoal irregularmente, e que a proibição legal já havia sido avisada a todos gestores no início de 2016 pelo TCE-PB, através de uma orientação emitida pelo órgão.
A vereadora Audenice Chaves, conhecida popularmente por Nicinha, afirmou que não tem a intenção de prejudicar ninguém e que o Tribunal de Contas do Estado já havia identificado tais irregularidades, tanto é, que mais de uma vez emitiu alerta para o Prefeito com relação a excesso de pessoal.
“Uma coisa é qualquer administração contratar algum prestador de serviços para atender uma necessidade imprescindível e circunstancial do município, e outra é durante a campanha eleitoral prometer empregos a diversas pessoas, sabendo que não poderia cumprir, pois como ele bem sabe a não ser através de concurso público e com exceção de comissionados não se pode admitir”, disse a vereadora camalauense.
A vereadora ainda afirmou: “O que fizemos, a fim de coibir tal abuso, foi cumprir o nosso dever constitucional na qualidade de representantes do povo na Câmara Municipal ao comunicar ao TCE essas e outras irregularidades de abuso de poder político e administrativo a fim de prevenir para que o município não venha a ser ‘Terra arrazada’ com essas ilegalidades que vêm sempre acontecendo. Uma Prefeitura não pode se tornar cabide de empregos. Enquanto contratam pessoas apenas para cumprir promessas de campanhas, aumentam substancialmente os gastos com folha de pessoal, colocam em risco o pagamento dos funcionários em dia e ainda persegue e humilha servidores concursados eficientes, experientes e capacitados apenas pelo fato de não terem votado no atual gestor, ferindo flagrantemente o princípio da impessoalidade na administração pública”.
Nicinha finalizou dizendo: “Não podemos e não devemos retroceder, jamais permitir que o município volte ao atraso e venha a prejudicar a população de um modo geral com essas ilegalidades para benefício de poucos em detrimento do interesse público. No cumprimento do dever, nem agora e nem nunca me calarei e deixarei passar tais abusos”.
Com assessoria
Com assessoria